Music Goosebumps
Tenho a certeza que toda a gente passa por este fenómeno real e, sem dúvida emocionante. Há quem viva para a música, da música, sem música, com música, que a encare como uma droga, há que se drogue para "fazer" música, há quem seja musicalmente estimulante, musicalmente estimulado, quem toda a sua vida encare a sobrevivência neste mundo desregrado como um musical da Broadway, que encare a música como uma religião, quem não imagine religião sem música.
Toda esta "cagada" para quê? Para dizer que muito raramente aparece algo no reino musical que nos faz sentir calafrios, que nos emociona, que nos enternece ou entusiasma.
Sou apologista da verdadeira "música de caca". Gosto que existam os pimbas, os burlões, os plagiadores, os sem-inspiração, os "o primeiro álbum é que era bom". Porquê? Porque quando algo transcendente nos aparece sob a forma de melodias, conjugadas com poesias dos bardos modernos, faz valer a pena ouvir tanta merda antes e depois do aparecimento do "milagre musical". Há música boa, há música má. Mas há música tão diferente que não se enquadra em nenhuma das facções dicotómicas que o vulgo "connaisseur" do mp3 pirata designa de uma forma simplista. Queremos... Não, exigimos música que nos faça reagir, que nos insurja, que nos solte sentimentos. Não queremos mais do mesmo. Queremos muito menos, para melhor.
Post escrito ao som de Cinematic Orchestra, com o álbum "Man With a Movie Camera", da editora dos "milagres musicais", Ninja Tune Records.
(desafio as pessoas de caca que aqui postam a que relatem álbuns ou músicas que soltem esses "goosebumps"...)
Toda esta "cagada" para quê? Para dizer que muito raramente aparece algo no reino musical que nos faz sentir calafrios, que nos emociona, que nos enternece ou entusiasma.
Sou apologista da verdadeira "música de caca". Gosto que existam os pimbas, os burlões, os plagiadores, os sem-inspiração, os "o primeiro álbum é que era bom". Porquê? Porque quando algo transcendente nos aparece sob a forma de melodias, conjugadas com poesias dos bardos modernos, faz valer a pena ouvir tanta merda antes e depois do aparecimento do "milagre musical". Há música boa, há música má. Mas há música tão diferente que não se enquadra em nenhuma das facções dicotómicas que o vulgo "connaisseur" do mp3 pirata designa de uma forma simplista. Queremos... Não, exigimos música que nos faça reagir, que nos insurja, que nos solte sentimentos. Não queremos mais do mesmo. Queremos muito menos, para melhor.
Post escrito ao som de Cinematic Orchestra, com o álbum "Man With a Movie Camera", da editora dos "milagres musicais", Ninja Tune Records.
(desafio as pessoas de caca que aqui postam a que relatem álbuns ou músicas que soltem esses "goosebumps"...)