Este faz-me rir...

I'm losing my mind
So easily hard to find
Again and one more time
Your love is so sublime
I dream about your kiss
It's something that I miss
Will your lips know the way?
Yesterday, tomorrow or today?
My heart wants you to go
My soul doesn't really know
More and more drawn to you
we look like crazy glue
But i have to confess
Our "thing" is just a complete mess...

BY: Lídia "Badonkadonk" Abreu...

Rotiart

Rodiart sabia que não o devia ter feito. Rodiart é sempre o primeiro a saber, informa-se na base. Rodiart já foi Judas. Rodiart já foste tu, já fui eu. Já fomos todos. Rodiart é amado pelo Médio-Oriente, e ameaçado de morte pelos polícias do mundo. Rodiart apunhala, fere, suspeita e ameaça com um sorriso irónico direccionado para quem trama. Rodiart é actor de encomenda e promíscuo de profissão.
Rodiart é vilão disfarçado de ovelhinha de Deus. Rodiart é o mesmo em Portugal em Espanha. Em Inglaterra é Rotiart. Há muitos Rotiart's pelo mundo - contabilizo pelo menos seis biliões, embora todos os dias nasçam e morram muitos deles, quase todos com culpa no cartório, não fossem eles Rotiart's.
Até tu o és...

Party!

Pablo...

Posso escrever os versos mais tristes esta noite.
Escrever, por exemplo: "A noite está estrelada,
e tiritam, azuis, os astros lá ao longe".
O vento da noite gira no céu e canta.

Posso escrever os versos mais tristes esta noite.
Eu amei-a e por vezes ela também me amou.
Em noites como esta tive-a em meus braços.
Beijei-a tantas vezes sob o céu infinito.

Ela amou-me, por vezes eu também a amava.
Como não ter amado os seus grandes olhos fixos.
Posso escrever os versos mais tristes esta noite.
Pensar que não a tenho. Sentir que já a perdi.

Ouvir a noite imensa, mais imensa sem ela.
E o verso cai na alma como no pasto o orvalho.
Importa lá que o meu amor não pudesse guardá-la.
A noite está estrelada e ela não está comigo.

Isso é tudo. Ao longe alguém canta. Ao longe.
A minha alma não se contenta com havê-la perdido.
Como para chegá-la a mim o meu olhar procura-a.
O meu coração procura-a, ela não está comigo.

A mesma noite que faz branquejar as mesmas árvores.
Nós dois, os de então, já não somos os mesmos.
Já não a amo, é verdade, mas tanto que a amei.
Esta voz buscava o vento para tocar-lhe o ouvido.

De outro. Será de outro. Como antes dos meus beijos.
A voz, o corpo claro. Os seus olhos infinitos.
Já não a amo, é verdade, mas talvez a ame ainda.
É tão curto o amor, tão longo o esquecimento.

Porque em noites como esta tive-a em meus braços,
a minha alma não se contenta por havê-la perdido.
Embora seja a última dor que ela me causa,
e estes sejam os últimos versos que lhe escrevo.

Obrigado por me teres feito lembrar do Pablo... Ainda que inadvertidamente.

Mateus a Presidente, Fiúza a Primeiro-Ministro!

O que foi? Porque não? Descabido? Sem piada? Têm razão. De todos os disparates que já tive o prazer e orgulho de verborrear por esta boca linda que alguém me deu (espero uma amostra de ADN de Deus Todo-Poderoso para uma contra-análise), este é um dos mais parvinhos.
É ridículo, eu sei. Mas têm algumas semelhanças com os actuais intérpretes desta tragicomédia que é o nosso cantinho à beira-mar estagnado. Ora vejamos:
Comecemos então pelo Presidente da República, Chefe-Maior das Forças Armadas, e de alguns submarinos e helicópteros dengosos. Mateus não sabia na trapalhada que se ia meter quando assinou pelo Gil Vicente. Cavaco Silva assinou um longo contrato com esta selecção nacional em que as trapalhadas são obrigatórias, aliás, são parte fundamental desse contrato.
Mateus trabalhou como contínuo. Cavaco Silva já varreu há alguns anos do país os investimentos estrangeiros, a produtividade, a competência...
Cavaco Silva é de Boliqueime, Loulé. Mateus... é angolano. Bom, esta foi mal esgalhada, mas tenho a certeza que se procurarem bem, e acreditarem com todo o vosso empenho e coração, que vão descobrir a relação entre Angola e Boliqueime. Eu não estou para me aborrecer. Faço questão de aprimorar as minhas "falsas notícias", à la Jon Stewart, por isso não me peçam investigação.
Prosseguindo, Sócrates/Fiúza: São ambos bastante atraentes e cultos. Os grandes ícones gays portugueses. Esta tendência homofóbica de Sócrates já era conhecida, mas Fiúza junta-se-lhe porque não vai ter "cojones" para levar esta odisseia até ao fim, metendo o "rabo entre as pernas", ou outra coisa qualquer. Um major ou assim.
Sócrates andou bastante tempo de muletas, devido a um acidente desportivo, enquanto praticava ski. Fiúza não consegue falar sem muletas (leia-se advogados), como podemos ver naquele "sketch" lindo com que ele nos presenteou há poucos dias no canal público.
Para terminar, referir só que são ambos grandes humoristas.
Um brinca constantemente com a vida de 10 milhões de pessoas, o outro brinca com os 5 sócios do Gil Vicente, dos quais só 2 pagaram cotas. Até Dezembro de 1997.

!!!

Adeus, adeus, não fico por ti, nem fico pelos meus.
Sem Deus, sem Deus.
Quem sabe, quem sabe, se o filho pródigo com o sofrimento acabe.
Que a inércia paternal não desabe, não desabe.
Sozinhos, sozinhos, procuramos nas bifurcações sentimentais os nossos caminhos.
Carentes de carinhos, carentes de carinhos.
De volta, de volta, ao que já pensámos que é o que importa.
Já ninguém suporta, já ninguém suporta.
Sem tempo, sem tempo, para reincarnar em qualquer brisa a barlavento.
De lágrimas sedento, de lágrimas sedento.

Noodles...

Cyanide & Happiness @ Explosm.net