segunda-feira, julho 16, 2007
segunda-feira, julho 02, 2007
Highway from Hell!
Forço-me hoje a escrever. Acho necessário. Tema? Imaginem que conhecem uma pessoa há imenso tempo. vamos dizer um número ao calhas, completamente aleatório: dez anos.
Nesta década, muito se passou. Amores, desamores, aproximações, distanciamentos, muita briga sem sentido, boas conversas, outras nem por isso. Uma boa relação de amizade. Tudo seria normal até este momento. Mas agora aí vem o "twist" à la Shimalayan: enquanto uma parte sempre assumiu essa boa amizade somente como o que lhe era natural, outra esperava alcançar algo mais. Não se sabe muito bem o quê, mas algo mais. Mas a pergunta impera: "mas algo mais o quê?". Ou se vai para o "full monty", "the whole enchillada" ou então deixem-se estar quietos, pois "vergonhas" e bocas do tipo "serás sempre uma parte de mim" sempre souberam a ácido de bateria, em forma de gargarejo forçado, escorrendo traqueia abaixo.
Claro que se fez o que se esperava. Não, ninguém tomou coragem e desempenhou uma cena de extremo romantismo, como acontece naqueles filmes em que a actriz (!) J.Lo ganha a vida. Não, na vida real não há gatos para tirar de cima das árvores, não há aviões para impedir descolagens, não há paciência ou engenho para discursos apaixonados que geralmente terminam em beijos lânguidos e sôfregos, acompanhados de música de restaurante italiano.
A realidade é um pouco mais frustrante. dez anos mais frustrante.
Aprendeu-se muita coisa pelo caminho. E geralmente é o percurso que molda e forma as pessoas. Mas depois de dez anos em encruzilhadas, stop's e sentidos proíbidos, não se merece já encontrar a auto-estrada que nos leve ao destino pretendido?
... computer says no...
Nesta década, muito se passou. Amores, desamores, aproximações, distanciamentos, muita briga sem sentido, boas conversas, outras nem por isso. Uma boa relação de amizade. Tudo seria normal até este momento. Mas agora aí vem o "twist" à la Shimalayan: enquanto uma parte sempre assumiu essa boa amizade somente como o que lhe era natural, outra esperava alcançar algo mais. Não se sabe muito bem o quê, mas algo mais. Mas a pergunta impera: "mas algo mais o quê?". Ou se vai para o "full monty", "the whole enchillada" ou então deixem-se estar quietos, pois "vergonhas" e bocas do tipo "serás sempre uma parte de mim" sempre souberam a ácido de bateria, em forma de gargarejo forçado, escorrendo traqueia abaixo.
Claro que se fez o que se esperava. Não, ninguém tomou coragem e desempenhou uma cena de extremo romantismo, como acontece naqueles filmes em que a actriz (!) J.Lo ganha a vida. Não, na vida real não há gatos para tirar de cima das árvores, não há aviões para impedir descolagens, não há paciência ou engenho para discursos apaixonados que geralmente terminam em beijos lânguidos e sôfregos, acompanhados de música de restaurante italiano.
A realidade é um pouco mais frustrante. dez anos mais frustrante.
Aprendeu-se muita coisa pelo caminho. E geralmente é o percurso que molda e forma as pessoas. Mas depois de dez anos em encruzilhadas, stop's e sentidos proíbidos, não se merece já encontrar a auto-estrada que nos leve ao destino pretendido?
... computer says no...